Pioneira das criptomoedas, o Bitcoin continua a fazer história

Entre criptografias e valores astronômicos, o BTC encabeça a trajetória eletrizante das criptomoedas, e por que ainda pode ser considerado um bom negócio.

O Bitcoin é a referência das moedas virtuais, e surgiu pela primeira vez em 2008. Conhecido também como BTC, ele utiliza a criptografia como uma forma segura e sigilosa de assegurar transações financeiras, por isso não há dependência de nenhuma instituição para garantir a operações com a moeda. Ele também não existe fisicamente, como as cédulas de dinheiro, apenas por meio de plataformas digitais. Contudo é uma forma de dinheiro assim como o real, dólar, euro etc., mas não é emitido por nenhum governo, e seu valor é determinado livremente pelos indivíduos que o possuem no mercado.

Por ser uma criptomoeda, o BTC é gerado de maneira descentralizada por milhares de computadores, ou seja, sua manutenção depende dos usuários que hospedam em seus servidores a criação e registro de todas as transações. Portanto, as operações são feitas sem nenhum tipo de intermediário e verificadas por outros usuários, em um processo conhecido como blockchain. Esse sistema aumenta a confiabilidade da transação por não depender de um terceiro, o que diminui as chances de fraude. Dessa forma, o usuário é seu próprio banco, independente de barreiras geográficas já que é uma moeda incorpórea.

A popularidade do bitcoin, no entanto, começa a alavancar somente em 2013. Naquele ano, a cotação da moeda começou em 13 dólares, chegando a 770 dólares ao começo de 2014. Durante o curto período de um ano ficou evidente a tamanha rentabilidade do BTC, algo em torno de 5.823%. Mas nada se compara com o valor recorde que é alcançado em 2017, ano em que uma unidade de BTC chegou a ser cotada em 19 mil dólares. Essa decolagem estratosférica fez a criptomoeda ganhar muita visibilidade na mídia internacional, sem que se soubesse, até o momento, quem foi o criador oficial do bitcoin.

Todo esse frenesi também acompanhou a cotação de outras criptomoedas, fazendo com que muita especulação financeira girasse em torno delas. Então, em 2018, houve a primeira queda abrupta no mercado das criptos, fazendo com que o valor das 10 mais importantes despencasse em até 80%. Em março de 2020, por conta do desespero de investidores com a pandemia, a moeda chegou a cair em mais de 50%, ficando abaixo dos 4 mil dólares.

Apesar do cenário cauteloso, investir em bitcoin ainda é um bom negócio porque sua adesão cresce em todo o mundo e o valor do BTC não depende da depreciação causada por bancos e instituições e suas bolhas de crédito. Além disso, é possível medir com 100% de precisão o estoque-sobre-fluxo da criptomoeda, e as bolsas de valores já estão recorrendo aos criptoativos em suas negociações. Por fim, o bitcoin tem mostrado que sempre ultrapassa altas recordes após uma queda no seu valor. 

Seja como for, o bitcoin trouxe a reboque outras moedas digitais que começaram a aparecer, sendo as mais populares a Monero, Ethereum, Litecoin, EOS e Ripple. Todas elas podem ser cambiáveis em plataformas como a Binance, que hoje é a maior e mais forte exchange do mundo. Além das criptomoedas mencionadas, ela opera com uma centena de tantas outras. Nela o usuário iniciante e intermediário encontra diversos serviços de negociação, assim como o trader profissional também encontrará tudo o que precisa. Tudo isso sem taxas para depósito, independente do criptoativo que for transferido ou retirado da exchange.

Desde de dezembro de 2019, a Binance passou a oferecer opção de depósitos em saques em BRL, dando uma mão aos clientes no Brasil. A plataforma tem a própria criptomoeda, o Binance Coin (BNB), um token da Ethereum que oferece taxas de transferências menores que as das demais moedas digitais. A oferta inicial da moeda (ICO), quando feita em 2017, vendeu 100 milhões de tokens BNB por cerca de US$ 15 milhões.